Depois de muita apreensão na noite desse dia, 07/11, o Supremo Tribunal Federal (STF) decide por 6 votos a 5, acatar o que manda a Constituição Federal Brasileira, que derrubar a possibilidade de prisão para condenados em segunda instância, mudando inclusive a decisão tomada em 2016.
O assunto que já rendeu cinco sessões de julgamento a maioria dos ministros afirmaram seguir o que manda a Constituição, ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito final do julgado (momento que não se pode mais fazer recurso) e que a execução provisória da pena fere o princípio da presunção de inocência.
O presidente do STF, Dias Toffoli, fez o voto de desempate em um longo discurso repleto de interferências dos colegas ministros.
Como votaram os ministros
A Favor da 2ª instância
Alexandre de Moraes
Edson Fachin
Luís Roberto Barroso
Luiz Fux
Cármen Lúcia
Contra a 2ª instância
Marco Aurélio Mello
Rosa Weber
Ricardo Lewandowski
Gilmar Mendes
Celso de Mello
Dias Toffoli
A decisão
Com a decisão do STF o estado de direito assegura que ninguém poderá ser preso para começar a cumprir pena até o julgamento de todos os recursos possíveis em processos criminais.
A decisão tem efeito “erga omnes”, ou seja, vale para todas as instâncias do Judiciário e será vinculante, de cumprimento obrigatório.