Os polícias alegaram estar cumprindo um mandato de desocupação da área e queriam dar apenas 15 minutos para as famílias desocuparem o local. Segundo os Sem Terra, os policiais ameaçaram atear fogo nos barracos, onde vivem, em sua maioria, mulheres, crianças e idosos.
As famílias relataram que durante o processo de desocupação, por diversas vezes, os acampados presenciaram cenas de preconceito dos polícias, ao utilizarem palavras de baixo calão e ao afirmarem que seria mais rápido “passar a patrola por cima de todo mundo”. Jornalistas que cobriam a desocupação foram ostilizados pelos policiais que não queriam mostrar seus rostos.
Segundo o MST, em nenhum momento desde quando se iniciou o acampamento, no dia 10 de janeiro, houve notificação judicial de desocupação da área. Todos ficaram sabendo da situação por notícias na imprensa. Com isso, as famílias não estavam preparadas para desocuparem o local e nem tinham planejado outro local para se abrigarem.
Texto escrito com informações das agencias