A quarentena da pandemia do coronavírus (covid-19) fez com que o congresso nacional aprovasse uma ajuda emergencial para os trabalhadores autônomos para recebem três parcelas R$ 600,00 e mãe chefe de família com filhos R$ 1.200. O cadastro no programa e movimentação do dinheiro eram para ser totalmente virtual, mas uma parcela (15%) da população não possui acesso ao banco virtual e precisam sacar a ajuda na agencia bancaria.
No Iguatu diariamente o centro está repleto de pessoas que não estão atentos ao efeitos fatais e reais do coronavírus que se somam as pessoas que estão nas filas do banco Caixa Econômica Federal (fonte oficial do benefício) que na noite dessa quarta-feira, 29/04, foi flagrado um grupo de pessoas que estavam acampando para ter o atendimento no dia seguinte, quando perguntando sobre vir passar a noite a resposta foi, "faz três dias que não consigo ser atendida e na minha casa já estamos passando fome, por isso estou aqui desde às 18h e só saio amanhã com dinheiro no bolso", falou Ana Guedes Pereira, moradora do novo Iguatu.
Quando perguntada se não tem medo de contrair o coronavírus dona Ana e Francisco Patrício e demais pessoas da fila responderam, que ou se arriscam a conseguir dinheiro para comprar comida e alimentar a família.
"Filho de pobre já sofre e sem comer como fica? Amanhã quero chegar em casa com uma feira pra ver todo mundo feliz", comentou Patrício.
Caixa Econômica
A agencia da Caixa de Iguatu informou que diariamente tem atendimento todas as senha distribuídas, o número de pessoas tem sido excessivo por conta de problemas secundários que impossibilitam o saque como cartões e senhas para movimentação online.
Auxilio Emergencial
A proposta de renda mínima do Partido dos Trabalhadores (PT) levado pela minoria da Câmara, foi aprovado no Congresso Nacional, sem apoio do governo, que sofreu derrota tanto no perfil de beneficiário quanto no valor que o governo Bolsonaro defendia R$ 200,00 e não os R$ 600,00 aprovado.
O Cadastro Único (CadÚnico) acabou sendo confirmado como fonte principal para registro e liberação do Auxilio Emergencial, ferramenta que vai produzir um dos maiores bancos de dados com informações ativas já visto na história do Brasil. O governo deve investir na população em três meses cerca de 117,8 bilhões.