1. José Sarney

Conheça oito políticos corruptos que a ditadura brasileira deixou como herança

Foi presidente do Diretório Nacional da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido bancado pelos militares. Pertenceu à Arena de 65 até 80, tendo sido governador e senador pelo Maranhã e senador pelo Amapá. Mudou para o PMDB somente para ser vice de Tancredo Neves, depois presidiu o Senado por três vezes. Começou como governador do Maranhão, Senador, presidente do Senado e presidente do Brasil. Centenas de denúncias de corrupção foram feitas contra ele, de superfaturamentos a irregularidades em licitações, e nenhuma delas foi investigada.

 

2. Paulo Maluf

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Também da Arena. Foi presidente da Caixa Econômica em 67 e prefeito biônico (sem voto, indicado) de São Paulo em 69-71 e entre 93-96 e também foi governador de São Paulo; atualmente cumpre seu quarto mandato de deputado federal. "Rouba mas faz", criador da assassina ROTA institucionalizando os grupos de extermínio da época da ditadura. Não pode deixar o pais pois está na lista de procurados da Interpol. [Fonte]

 

3. Antônio Carlos Magalhães

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Oligarca Baiano que já era deputado na época do golpe militar, com o qual simpatizou aderindo à Arena. Deixou a política em 2007, quando morreu. Era sogro de César Mata Pires dono da OAS. Com as benesses que os políticos do regime militar ofereciam às empreiteiras, a empresa de César passou a ser conhecida popularmente como "Obrigado Amigo Sogro".

 

4. Fernando Collor de Mello

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Começou a política no ARENA em 1979 sendo prefeito de Maceió e deputado federal em 1982, mas é conhecido mesmo por encerrar 920 mil postos de trabalho em 1990 e elevar a inflação a 1200% e por sequestrar as poupanças de todos quando era presidente, junto, é claro, ao escândalo de corrupção com seu tesoureiro Paulo César Farias com a denúncia feita pelo próprio irmão de Collor. Este filhote da ditadura está aí até hoje, sendo Senador.

 

5. Edison Lobão

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Deputado federal pelo Arena de 78 a 82. Atualmente é Senador, investigado por pagamento de propinas na construção da Usina Belo Monte. [Fonte]

 

6. João Alves Filho

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Começou a política senso prefeito de Aracaju, foi três vezes governador de Sergipe e novamente prefeito da capital de 2013 até 2017. É o principal investigado na Operação Navalha da PF que investiga obras superfaturadas do PAC

 

7. Olavo Setúbal

Transformou o pequeno banco Itaú em um grande negócio capitalista, graças às facilidades adquiridas na ditadura, como a indicação para ser prefeito de São Paulo pelo governador biônico Paulo Egydio Martins. Setúbal faleceu em 2008, acusado em delação de Paulo Corrêa de ter pago propina pela reeleição de FHC.

 

8. Geraldo Alckmin

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Ingressou na política pelo MDB. No entanto, quem lhe deu apoio foi o avô José Maria Alckmin, que foi vice do general Castelo Branco. Em 2006, o jornal Valor desenterrou uma carta sua em elogios ao General Médici, em matéria de Caio Junqueira. Sobre ele pesam as suspeitas de desvios no Metrô de SP e da máfia da merenda.

Texto: Jean Barroso | Esquerda Diário