A falta de governabilidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com a economia tem encarecido muitas coisas e a principal delas são as fontes de energia (gasolina, gás metano, álcool, elétrica e etc...), tendo como consequência a alta dos preços de alugueis, da cesta básica e de carnes, favorecendo para o aumento da pobreza no Brasil, que no final de 2019 subiu de 7% para 11% da população e hoje, dezembro de 2020, já passamos dos 16%, segundo o IBGE.

No dia, 30/11/20, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decidiu aumentar mais uma vez a tarifa de energia elétrica que vai representa um adicional de R$6,243 a cada 100 kWh consumido por mês.

Com toda essa situação, os brasileiros procuram alternativas para não tentarem fugir do abuso que o governo permite que as reguladoras de energia fazem no Brasil. A energia solar seria uma ótima saída, mas a guerra entre a ANEEL e empresas de energia solar, deixam o cenário instável, já que as reguladoras querem que cada unidade de energia solar pague entre 20% e 60% do seu custo para elas.

O projeto da companhia holandesa “The Archimedes”, especialista em pesquisa e desenvolvimento de energias renováveis, pode ser uma alternativa e uma nova revolução para a geração de energia elétrica doméstica com o seu pequeno gerador com turbinas eólicas que produz mais energia do que as tecnologias atuais e com menos ruído.

Ainda em desenvolvimento o “LIAM F1”, foi desenhado para uso em telhados de casas e edifícios. Medindo 1,5m de diâmetro e 100 quilos, o equipamento com pouco vento gera mais de 1,5 mil quilowatts por hora em um ano de energia com ventos de 5 metros por segundo e dependendo da altura onde for instalado e da velocidade dos ventos, podem gerar de 300 a 2,5 mil quilowatts, o que representa mais da metade do consumo de uma residência.

Como a LIAM Funciona

A mini unidade de energia eólica transforma o movimento do vento em energia elétrica. Graças ao seu desenho em forma de parafuso triangular, o equipamento se move e aponta exatamente na direção para onde o vento sopra, garantindo a captação de 88% de toda energia do vento.

 

 

Diferente das turbinas tradicionais de energia eólica as hélices são de folhas planas, que não produzem ruído (bem abaixo dos 45 decibéis). 

Para o engenheiro chefe da The Archimedes, Richard Ruijtenbeek, “Quando houver vento, a casa usa a energia produzida pela turbina que podem ser armazenadas”, disse.