A literatura brasileira perdeu hoje, 28/01, Marina Colasanti, que morreu no Rio de Janeiro e as causa não foram divulgadas pela família. A renomada escritora, jornalista e artista plástica, faleceu, deixando um legado cultural que transcende gerações com mais de 70 publicações para crianças e vencedora de 9 prêmios Jabuti. Com uma carreira brilhante e uma obra rica em lirismo e sensibilidade, Marina tornou-se referência na literatura infantojuvenil e na poesia, além de ter impactado o jornalismo nacional com sua escrita apurada.

Uma trajetória literária inesquecível de Marina Colasanti

Marina Colasanti nasceu em 1937, na Africa, em Asmara, capital da Eritreia, e veio para o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória como escritora começou com a publicação de "Eu Sozinha", em 1968, uma coletânea de crônicas que já trazia seu olhar singular sobre o mundo.

Ao longo de sua carreira, Marina publicou mais de 50 livros, transitando entre gêneros como poesia, contos e literatura infantojuvenil. Obras como "Uma ideia toda azul" (1979), "A moça tecelã" (1994) e "Quando a primavera chegar" (2009) tornaram-se clássicos, conquistando leitores de todas as idades. Seu trabalho é celebrado pela delicadeza com que aborda temas como amor, fantasia, memória e a condição humana.

Reconhecimento e prêmios

Ao longo de sua carreira, Marina recebeu importantes prêmios literários, como o Jabuti, o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o Prêmio Iberoamericano SM de Literatura Infantil e Juvenil, este último reconhecendo sua contribuição internacional para a literatura.

Seu impacto não ficou restrito às prateleiras das livrarias: suas histórias foram traduzidas para diversos idiomas, levando sua sensibilidade a leitores de todo o mundo. Marina também foi uma voz ativa no jornalismo, escrevendo para veículos renomados como Jornal do Brasil e Correio da Manhã.

Legado para a literatura brasileira

A obra de Marina Colasanti continua a inspirar escritores e leitores, destacando-se pela união de profundidade poética e simplicidade. Sua capacidade de criar universos simbólicos que falam ao coração e à mente é um dos principais motivos de sua relevância para a literatura brasileira.

Uma despedida com emoção

Marina Colasanti deixa uma obra atemporal que continuará encantando gerações futuras. Sua partida é uma perda irreparável para a cultura brasileira, mas suas palavras ecoarão como um eterno testemunho de sua genialidade.