“Tenho 30 anos de vida pública e ilibada, sempre pautando pela seriedade e compromisso, e após nove anos de desgastes políticos e pessoais, hoje estou com o coração e alma lavada, depois deste tenebroso processo no qual a minha honradez foi ferida, hoje ela foi parcialmente reparada, mesmo que tardiamente. Agradeço a Deus pela absolvição e espero que todos que fizeram as tais acusações injustamente, venham se retratar divulgando a minha inocência.
Na época dos fatos que teriam acontecido em 2003 e deflagrado em 2006, eu não era deputado e não exercia nenhum cargo público e, portanto jamais me envolvi em nenhum ato fraudulento e os assessores citados na ação não trabalhavam comigo.
Agradeço minha família e aos amigos pelo apoio que sempre me deram nestes nove anos acreditando sempre em minha inocência. Hoje o que eu quero é trabalhar ainda mais, cumprindo a minha missão que é trabalhar pela população do Brasil e do meu amado Ceará”. Deputado José Airton Cirilo (PT-CE)
Entenda o caso
Em 4 de maio de 2006, a Polícia Federal (PF) deflagrou a “Operação Sanguessuga “para desarticular o esquema de fraudes em licitações na área de saúde. O esquema foi descoberto a partir da ação conjunta pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Receita Federal.
Segundo o Ministério Público, os envolvidos na chamada “Máfia das Ambulâncias”, articulavam para desviar verbas da União, dotadas ao Ministério da Saúde, mediante venda superfaturada de ambulâncias e equipamentos hospitalares, posteriormente objeto de investigação por Comissão Parlamentar Mista de Inquérito instaurada no Congresso Nacional.
Escrito com informações do TRF e Assessoria